ANÁLISES, TEXTOS RELACIONADOS AO MUNDO DAS PESQUISAS E PRINCIPAIS TRABALHOS REALIZADOS.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

MATÉRIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A INFLAÇÃO REALIZADA ONTEM, DIA 22/07, MOSTRA QUE COM A ALTA DOS PREÇOS DOS PRODUTOS TRADICIONAIS, OS CONSUMIDORES ESTÃO PROCURANDO ALTERNATIVAS.

NO ATUAL MOMENTO PARA AS EMPRESAS QUE PRODUZEM AS MARCAS ALTERNATIVAS, BUSCAR O PERFIL QUALITATIVO DO MERCADO CONSUMIDOR PODE SER UM EXCELENTE INVESTIMENTO.

A reportagem do Jornal da Band mostra consumidora 
optando por marca de creme dental alternativa 
mais barata em um supermercado.

A maioria das empresas e pessoas que seguem o senso comum tende a tomar a atitude de se retrair diante da crise e aguardar que a situação melhore para poder alçar vôos mais ousados certo?

Não é bem assim, história mostra que se todos os segmentos e ou iniciativas, principalmente os empreendimentos, tivessem esse comportamento, possivelmente hoje não estaríamos no atual nível desenvolvimento que alcançamos.

Como exemplo podemos citar John D. Rockfeller, o bilionário americano da Standard Oil, empresa que até o final do século XIX dominava o mercado de querosene usado na iluminação das casas da maioria dos americanos e que começou a sofrer forte concorrência da iluminação pelas lâmpadas elétricas tendo assim o seu domínio ameaçado. O que fez Rockfeller então? Diante da inevitável implantação da energia elétrica na iluminação em todo EUA, Rockfeller investiu milhões de dólares em pesquisas cientificas para produzir um combustível com alto teor de enxofre, antes considerado imprestável, dando origem a gasolina, que em um espaço de tempo curto, já no início do século XX, se tornou indispensável para os motores a combustão usados nos automóveis, que seriam a grande novidade de consumo nos EUA e no mundo.

A alta da inflação no Brasil verificada nesta primeira metade de 2015, com a subida dos preço de tarifas praticadas pelo governo federal acima da média reflete também no preço, principalmente dos alimentos e dos produtos de limpeza nos comércios, com destaque para os supermercados.

Reportagem da do Jornal da Band de ontem, 22/07, mostra que os consumidores brasileiros, principalmente as mulheres, neste momento depois de mais de vinte anos sem inflação alta, estão cada vez mais propensos a não aceitar o preço alto dos produtos, para isso compram em volumes menores e substituem as marcas tradicionais por outras alternativas a preços menores. Uma das consumidoras entrevistadas disse textualmente: “A gente esta esquecendo as marcas principais e levando realmente o que esta mais em conta”.

Apesar do momento de crise, é importante observar que a busca de novas alternativas de marcas para combater a alta dos preços dos produtos tradicionais por parte dos consumidores abre espaço para que estas novas marcas passem a ocupar um espaço maior no dia a dia. Isso, inegavelmente, se torna de fundamental importância para que empresas que não conseguem competir em investimento para estarem à altura das empresas que trabalham com marcas tradicionais, possam ousar e ganhar espaços mais consistentes e seguros no mercado, na medida em que sejam aceitas pelos consumidores e passem a fazer parte do dia a dia deles.

Para que isso seja possível é necessário ousadia por parte destas empresas, que não detém marcas tradicionais neste momento de crise e que, por incrível que pareça, passam a ter um volume de venda maior mesmo com a crise. A tarefa destas empresa é buscar conhecer melhor o mercado consumidor através de pesquisas quantitativas e também qualitativas, principalmente as qualitativas.

Neste momento, antes de aferir a quantidade de pessoas que consomem determinados produtos, com suas características, principalmente no potencial de renda e consumo, a prioridade deve ser a busca de informações focadas no caráter exploratório, no sentido de estimular os entrevistados a pensarem e falarem livremente sobre suas experiências de consumo fazendo com que eles possam expressar e revelar aspectos subjetivos e motivações não explícitas, ou mesmo não conscientes de forma espontânea sobre os motivos que levam eles a optarem por determinados produtos quando o fator preço esta em um segundo plano.

O opção por pesquisas qualitativas realizadas com entrevistas em profundidade, que comprovadamente tem o mesmo resultado que os grupos temáticos, pode ser uma alternativa com custos menores para as empresas que estão no mercado das marcas alternativas e que buscam um espaço maior no mercado.


Flávio Luiz Sartori


    

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O IMPORTANTE SITE BRASIL CRÍTICO REPERCUTE O LANÇAMENTO DA PÁGINA NA INTERNET DA NOVA MARKETING PESQUISA MERCADO E OPINIÃO.


Visitem o site Brasil Crítico


O Brasil crítico é um dos mais importantes sites de analises conjunturais.

Para a Nova Pesquisa estar neste site é um motivo de muito orgulho.

Obrigado obrigado pelo apoio amigo José vieira.

PESQUISA SÉRIA NO BRASIL.

http://brasilcritico.com.br/2015/07/03/pesquisa-seria-no-brasil/ 




quarta-feira, 24 de junho de 2015

NOVA PESQUISA AGORA TEM SITE PRÓPRIO. OBJETIVO É BUSCAR O CONTATO DIRETO COM AS EMPRESAS QUE CONTRATAM CADA VEZ MAIS A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PESQUISAS DE MERCADO.

         


         A Nova Marketing Pesquisa Mercado e Opinião acredita sempre no crescimento dos mercados e do consumo, independentemente de governos ou de momentos passageiros de retração nos negócios.

        Temos certeza que a tendência de ascensão social que aconteceu no Brasil e em outros países, principalmente da América Latina e da Ásia é irreversível e, que cada vez mais as empresas necessitarão ter conhecimento de como seus produtos e serviços estão sendo aceitos pelo consumidores e isso só será possível através de pesquisas de satisfação, que terão que ser realizadas sempre e de maneira ininterrupta. 


        Conheçam nosso site e nosso trabalho:


        http://novapesquisa.net/index.html        


ESTAMOS DE VOLTA COM NOVOS PARADIGMAS E PROJETOS...




O PORTÃO  (EU VOLTEI....)



quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A EXPANSÃO DAS VENDAS DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS, O FLV, NOS SUPERMERCADOS.




Redes varejistas aumentam o espaço dedicado ao hortifruti nas 
gôngolas e desenvolvem políticas de controle 
de qualidade para o setor. 


Direto do site do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes - SP.

A busca crescente por alimentos mais saudáveis está expandindo o espaço dedicado a produtos FLV dentro dos supermercados. No Brasil, essa tendência é cada vez mais visível. Atualmente, o setor de frutas, legumes e verduras representa cerca de 13% do faturamento de uma loja.
Os supermercadistas entendem a importância desse dado e estão atentos às exigências dos consumidores. Nesse cenário, pequenas e grandes redes já desenvolveram políticas de controle de qualidade desse tipo de mercadoria e tentam seguir à risca as determinações da Anvisa\(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a legislação do Ministério da Agricultura e Abastecimento.

O aumento no consumo de FLV não está intimamente ligado ao nível social dos consumidores. Minimercados localizados na região metropolitana de São Paulo também estão sentindo a necessidade de aumentar a variedade e a qualidade dos produtos oferecidos.
Em Osasco, o gerente do Mercado Futuro, Renato Nayron, explica que o projeto de expansão do
estabelecimento priorizava, desde o início, a seção de hortifruti. “Os clientes estavam sempre atrás de frutas e legumes que não tínhamos na loja. Quando pensamos na reforma, sabíamos que essa parte teria destaque".

Ações adotas por muitos varejistas envolvem também o aperfeiçoamento da qualidade do produto
fornecido. Para alcançar melhores resultados, a rede St Marche rastreia o FLV desde a hora da compra no fornecedor, passando pelo transporte até a entrega da mercadoria na loja.
“A equipe de prevenção averigua o caminhão antes de descarregar.
As frutas e os legumes são examinados um a um (cor, temperatura, maturidade). Só depois disso a entrada é liberada", explica Renato Mendonça, coordenador de produtos não perecíveis. “De um ano para cá, a demanda por hortifruti aumentou bastante. Tivémos de rever os pedidos e reorganizar a instalação desses alimentos", acrescenta.

A contratação de profissionais capacitados e investimento em cursos de manejo de FLV para funcionários antigos fazem o setor de FLV “encher os olhos dos clientes”.
A combinação de cores, a montagem, o volume da pilha e opções de degustação satisfazem os compradores antes da compra. Por isso, os espaços de hortifruti dentro dos supermercados estão tomando a freguesia das feiras livres.

Atualmente, o consumidor prefere comprar tudo em um mesmo lugar.
As vendas de produtos perecíveis já ultrapassam, em alguns mercados, o número de vendas dos não perecíveis.
Apesar de ser considerado ultrapassado, o sistema de abastecimento de FLV no Brasil está len- tamente evoluindo e buscando o padrão de qualidade comumente encontrado em produtos com maior prazo de validade. A atenção com que a rede varejista trata o assunto aponta para uma solução comum.


sábado, 2 de agosto de 2014

CONSUMOS EM NICHOS: AUMENTO DA PROCURA POR SERVIÇOS E PRODUTOS DIRECIONADOS A MERCADOS (PÚBLICOS) ESPECÍFICOS (PORTADORES ESPECIAIS, GLS, RELIGIOSOS E AFRO DESCENDENTES, ENTRE OUTROS).


Mudanças no Perfil do Consumo no Brasil:  Principais Tendências nos Próximos 20 Anos. Nona Parte.

Direto do site Marcoplan.


Qual o nicho de mercado mais acertado nos mercados específicos?


O Brasil vem assistindo à emergência de mercados específicos voltados a determinados nichos de consumo com resultados significativamente consolidados e crescentes. Entre estes mercados destacam-se aqueles voltados a portadores de necessidades especiais, homossexuais, produtos religiosos e afro-descendentes.

Atualmente, os portadores de deficiência já somam 24,5 milhões de pessoas, correspondendo a cerca de 14,5% da população brasileira (IBGE). Trata-se de um mercado consumidor que movimenta anualmente R$ 1 bilhão, sendo R$ 100 milhões só com vendas de cadeiras de rodas e mais R$ 400 milhões no comércio de automóveis com isenção de impostos e adaptações veiculares.

Outro segmento que apresenta elevado dinamismo é aquele voltado ao público GLS. A despesa em publicidade nos meios de comunicação dirigidos à comunidade gay nos EUA foi de 223 milhões de dólares em 2006, um aumento de 8% em relação a 2004 (Prime Access e Rivendell Media), e este é um fenômeno que também começa a ganhar força no Brasil. Dentre aqueles que se declaram homossexuais, 36% estão na classe A, enquanto 47% estão na B e 16% na C. Trata-se, portanto, de um público dotado de elevado poder aquisitivo, gastando mais do que 30% em relação aos heterossexuais.

O Brasil é um país com ampla diversidade étnica e cultural. Segundo o IBGE, 51% da população se declara branca e 48% parda ou negra. Entre os ricos brasileiros (1% da população), os negros e pardos representam 9,17%. De acordo com o Ipea, a classe média negra brasileira cresceu 10% entre 1992 e 1999, chegando a representar um terço de toda a classe média. Nesse sentido, tendo em vista qualquer um dos índices, é certo que começa a se perceber no Brasil um crescimento na renda e no poder de compra entre os pardos e negros, o que determina o crescimento de um mercado afro-descendente.


No que se refere ao mercado de produtos religiosos, trata-se de um nicho que cresce em torno de 30% ao ano e gera receitas superiores a R$ 3 bilhões, movimentando mais de 900 empresas (Isto é Dinheiro, jun/2006).

quarta-feira, 19 de março de 2014

PESQUISA DO IBOPE REVELA, DE ACORDO COM OS ENTREVISTADOS, QUE 82% DOS BRASILEIROS ACHAM QUE A MAIORIA DAS PESSOAS SÓ QUEREM TER VANTAGENS.





62% dos brasileiros dizem ter pouca ou nenhuma confiança nas pessoas

Direto do site do IBOPE 17/03/2014

Pesquisa mostra que a sensação de confiança aumenta quando se trata da própria família

O brasileiro só confia muito na própria família. É o que mostra a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Confiança Interpessoal, do IBOPE Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, 73% dos brasileiros têm muita confiança na família. Quando indagados sobre as outras pessoas com quem convivem, a desconfiança aumenta: só 18% dizem confiar muito nos amigos, 11% nos vizinhos e 9% nos colegas de trabalho ou da escola. Apenas 6% têm muita confiança nas outras pessoas. Outros 31% dizem ter alguma confiança nas outras pessoas em geral. E 62% dizem ter pouca ou nenhuma.

A justificativa para a baixa confiança está na impressão de que as pessoas agem de maneira errada. Para 82% dos entrevistados, a maioria das pessoas só quer tirar vantagem. A sensação é maior na região Nordeste, onde 89% da população têm essa percepção, e menor nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde o percentual cai para 71%.

Moradores do interior confiam menos - A parcela dos que dizem confiar quase nada ou não confiar é maior entre os moradores do interior do país (64%) do que entre os das capitais (60%). Dos que estão nas cidades no interior, 83% dizem que as pessoas só querem tirar vantagem e apenas 15% agem de maneira correta. Nas capitais, enquanto 80% acreditam que o outro quer tirar vantagem, 19% diz que as pessoas agem de maneira correta.

Nordeste e Sudeste desconfiam mais - No Nordeste e no Sudeste, o percentual dos que têm quase nenhuma ou nenhuma confiança é superior à média nacional, de 62%. Nas duas regiões, esse índice sobe para 66% e 65%, respectivamente. Já na região Sul cai para 53% e nas regiões Norte e Centro-Oeste é de 57%.

Jovens desconfiados - Entre os que têm entre 16 e 24 anos, 67% dizem ter quase nenhuma ou nenhuma confiança. O percentual cai para 57% quando se analisa a parcela que tem 50 anos ou mais. Enquanto 85% dos mais jovens acreditam que as pessoas só querem tirar vantagem, 79% dos mais velhos dizem o mesmo. 

Homens X mulheres - O nível de desconfiança independe do sexo. Para homens e mulheres o percentual dos que têm quase nenhuma ou nenhuma confiança nas outras pessoas em geral é o mesmo, de 62%. Para 83% das mulheres, a maioria das pessoas só quer tirar vantagem. O percentual dos homens que dizem o mesmo é de 82%.